Lembro-me perfeitamente bem quando ganhei de meu pai um disco duplo com a Antologia Poética do Vinícius. Da ponta da agulha de meu toca-discos saiam maravilhas poéticas. Sonetos, brincadeiras, rimas e versos sem fim. Mas quando o disco chegou na Antologia que ele escreveu ao seu pai, chorei. Nunca me imaginei órfão até ouvir isso pela primeira vez. E hoje, órfão de fato, ouço novamente. Choro novamente.
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