terça-feira, 17 de julho de 2012

Poeta ouvindo música...


A vida não é filme, você não entendeu. Acho que nunca tentou entender, na verdade. A vida também não é uma peça de teatro ou letra de música. É você quem escreve as suas linhas. Todos os dias e do melhor jeito que você conseguir.

Não precisa ter medo de dormir nem de acordar. O fato é que você está sim sozinha nestas horas e isso é bom pra você. Só assim você pode sonhar e acordar sabendo que ninguém foi ao seu quarto quando escureceu. E quando você sonha descobre que as coisas acontecem porque a gente faz acontecer. O sonho de ontem foi bom pra que você crescesse e ficasse sabendo o que passava no seu coração e pra descobrir se o que você fazia era certo ou não.

Sonhos podem trazer de tudo. O cavalo andando solto na montanha. O rapaz fazendo pose e a mocinha (que) se perdeu olhando o sol se por. Você escolhe. Escolhe o início e escolhe os caminhos e, se quiser, escolhe o final que pode ser alegre ou triste ou cheio de paixão, sabendo apenas que (é lindo no) final romântico, morrer de amor.

Quando acordar, vá ver o dia nascer. Experimente ficar relembrando na janela tudo que viveu. Descubra como é bom ficar fingindo não ver os erros que cometeu porque sua vida é assim e assim tanto faz se o herói não aparecer.

E daí vá tomar café, olhar e abraçar quem você ama e nada mais. Só não esqueça que a vida não é filme, você (ainda) não entendeu, porque de todos os seus sonhos não restou nenhum e ninguém foi ao seu quarto quando escureceu e (que) só você não viu, não era filme algum, porque assim tanto faz se o herói não aparecer. Porque daí nada mais...



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